sábado, 2 de abril de 2011

Quando a nostalgia me pega, não tem quem me segure e me deixe segura.
A questão é: Será que vai chegar o dia eu que eu saberei quando eu estiver sendo sincera e honesta para com todos e comigo?
Eu nunca sei. E me sinto péssima com isso, sem saber se faço porque sou assim, ou porque ainda estou querendo ser.
Talvez eu seja assim mesmo, tentando ser, e talvez isso eu nunca irei mudar.
Acho que já chegou aquela época de que o que você é agora irá ser pra sempre.
Não, eu não vou me adaptar.
Dois filhos lindos. Por que não consigo ser aquela mãe perfeita que eu sempre sonhava?
Eu nem tento as vezes, e toda santa noite eu durmo com o maldito peso na consciência.
Será que eu vou algum dia me livrar do tormento que é não me conformar o que duas gravidez fez no meu corpo?
Remédios.
Será que eu encontrei o grande amor da minha vida? A minha alma gêmea? Minha tampa?
Casar, ter filhos e formar família?
E tudo isso, pra mim era algo que eu sempre almejava.
E é só isso? contas pra pagar, trabalhar muito, e aí meu deus, só estou começando.
Não estou frustrada, mas há uma gota de decepção.
Ser grande não é bom, eu quero continuar aqui, brincando com minhas bonecas, brincar na rua, comer muita besteira....
Eu quero voltar aquele tempo de cheiro de giz de cera, caixinha de lápis de cor, guache, massinhas.....
Quão bom é ser criança. E desde de criança eu muito louca, a desperdicei esperando a adolescência chegar, e desperdicei a adolescência esperando pela minha juventude e nela estou, dessa vez firme e forte e querendo retroceder.
Para todas as minhas paixões, meu vícios e virtudes.
Estou em sépia.

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