sexta-feira, 29 de abril de 2011

Um prato de sobremesa?

O tempo desperdiçado nunca voltará. Não sei entender porque demora tanto para vermos que a grama do vizinho não é tão verde assim como pensamos.
Eu que pensei que você fosse algo tão brilhante semelhante a neve.
Que você fosse tudo aquilo que eu queria ser.
Que pensei que merecesse os meu méritos. Aquela que fala sempre antes de mim, mas quem primeiro pensou fui eu. Aquela entusiasmada conversa que atinge raios de atenção e amigos.
Amigos quais parecem estarem tão perto, que eu nunca pude entender como você conseguia administra-los. E eles te amam.
Meu Deus!!- Quem é ela?! - Quem é ela?! Eu me perguntava.
Por que ela é tão triste, tão raivosa, tão "frustrada" que é a melhor definição para ela é "Frustro".
Eu comecei a persegui-la, como se ela fosse uma estrela cadente, que brilhava e que eu jamais conseguiria ter o brilho dela. Eu dormia pensando nela, comi pensando nela. Talvez pelo fato de eu nunca estar com ela e nem ela me querer por perto.
E se fosse o fato de ama-la; por que a odeio tanto.
Porém chega o dia em que tudo é desmascarado. Eu desmascarei com todo meu ódio de inveja seja lá o que isso for.
Ela foi reduzida de brilhante como a neve a um prato de merda.
Ou ainda seja eu cultivando -a.
Ela é dissimulada, ela não tem tantos amigos, ela tem pessoas enganadas com sua sutil loucura.
No qual o amor é para todos, menos pra ela.
E eu senti pena, de mim e dela. Duas enganadas pelo próprio narcisismo oculto.
Pela vontade de ser, já sendo.
Pelo contrário do que eu pensava eu ao persegui-la fui lá no alto e alcancei a luz que ela jamais terá, a clareza de falar e ser sinceras com os sentimentos dela e dos outros.
Ela jogou o amor no lixo. E dele se lamenta tanto e não para de falar seu nome.
Mas ela nunca mais o terá.
E eu não a amo e nem a odeio.
Eu a desdenho. E ainda por cima a subestimo.
Queria que ela fosse um devaneio, mas ela é real.
E ela me atrapalha por ainda.
Eu deveria ama-la.





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