sábado, 4 de abril de 2009

Madeira

Ele era generosamente um homem lapidado. Com palavras que soavam bem aos ouvidos.Gestos de um sutil cavalheiro.A máscara...Da escuridão.Acreditara cegamente em quem não acreditava em ninguém.Ainda ouço as suas [...] sempre.Não me iludi, sempre mantive a triste realidade.Mas a tristeza maior não foi ver meus sonhos irem por água abaixo injustamente. Porque eles iriam acontecer de qualquer jeito, demoraria, mas aconteceria.Entre a promessa do mais rápido, perdi a chance do mais lento.Nenhum, nem outro. Sem culpas.O erro.Ele não é lapidado, é bruto.Hoje suas palavras fazem os ouvidos sangrarem.Seus gestos são pesados e doem.Sua máscara para mim caiu, para outros não.Quem não acredita em ninguém declara-se infiel.Seu café é amargo como seu coração.Seu perfume forte como sua interpretação.Seu sexo horrível como seu caráter.E mesmo que você fosse o único remédio para a minha doença.Eu preferiria a MORTE.Porque eu perdi "uma das chances" de amar.E você perdeu a "Única chance" de ser amado.(03/04/09 - 11:45am)

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